Perdas são sempre complicadas, ausência, desapego, um último fôlego criativo em prol da permanência, geralmente distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas. O cheio das lembranças e o vazio da falta se tocam, entrelaçam-se e, meticulosamente, completam-se em um todo significativo.
Saudade ou inconformismo humano pelo “não ter”, aliás pelo “não mais ter”. A vida, em seu rumo, não permanece estagnada, transforma-se, reveste-se de novos sentidos, tonalidades diferentes, outras essências; e, na transposição de cada momento, a vida se renova e, por fim, desfaz-se diante de olhos ociosos. Mas que saudade dói, isso dói...
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